O Monstro
Este é um tema que, não só por estar na ordem do dia neste momento mas, principalmente, por estar na ordem do dia pela enésima vez, me interessa particularmente (e penso que devia interessar a todos…).
Refiro-me ao Estado da economia, mais precisamente ao primeiro: O Estado.
Pode-se dizer que o actual estado da economia remonta, em sentido lato, aos governos de Cavaco Silva. Ora, numa interpretação puramente pessoal, avalio a cronologia económica do seguinte modo: Cavaco esteve no governo durante 10 anos, 3 mandatos (um deles incompleto), sendo que nos 2 primeiros tratou de estabilizar e dinamizar a economia e no último, à sua maneira, tomou medidas de âmbito mais social; resultado: a economia piorou e o PSD perdeu as eleições seguintes. Guterres esteve no governo durante 6 anos, 2 mandatos (o último deixado a meio), empreendendo principalmente medidas de âmbito social; resultado: deixou o estado altamente deficitário. Durão Barroso esteve no governo durante 2 anos, 1 mandato (deixado a meio), tentando desesperadamente combater o défice; resultado: deixou um défice diminuído mas com tendência a aumentar. Santana Lopes esteve no governo durante meio ano, 1 mandato (deposto 4 meses depois pelo Presidente da República), anunciando uma retoma económica; resultado: o défice que deixou é monstruoso. Finalmente, Sócrates chega ao governo e, deparando-se com este monstro, qual Durão Barroso, toma medidas de contenção que estão a ser altamente contestadas.
Desta, chamemos-lhe, história do défice, concluo que este, quer se aumente os impostos, quer se proclame uma perspectiva optimista, tende sempre aumentar.
Assim, quanto a mim, há uma coisa que está errada no meio de isto tudo: O peso do estado!
O nosso estado exige, nomeadamente nas áreas da saúde, segurança social e educação fundos que não estão disponíveis; resultado: Défice.
Por conseguinte, é necessário que se inicie um programa de dieta, com o objectivo de emagrecer este estado obeso, com medidas que passem pela reestruturação das áreas referidas, por um emagrecimento da função pública, e, principalmente, pela aposta nas empresas privadas. Basta pensar no seguinte: parece lógico que se enriqueça o estado com dinheiro dos próprios cidadãos? È claro que não, esta estratégia não passa de um falso enriquecimento, pois o dinheiro limita-se a passar dos contribuintes para o estado, mas dentro do mesmo país. Deste modo, a solução terá que ser, isso sim, dinamizar as empresas privadas, de modo a aumentar as exportações, pois um estado não enriquece com dinheiro vindo de dentro, mas sim com dinheiro vindo de fora.
Em suma, é necessário que se emagreça o estado, de modo a diminuir os encargos deste, e que se aposte nas empresas privadas, aumentando as exportações e, consequentemente, a entrada de fundos estrangeiros. Só assim será possível no futuro tomar medidas sociais com a necessária base de apoio económica, pois sem esta, elas acabam sempre por fracassar.
No panorama actual, posso dizer que concordo com as medidas tomadas pelo governo, pois a curto prazo são necessárias, mas penso que, no fim do ano, terão que ser tomadas outras medidas, no sentido de dinamizar, verdadeiramente, a economia. Estas medidas, na minha modesta opinião, deverão passar pelos aspectos que enunciei…mas esta é só a minha opinião
Refiro-me ao Estado da economia, mais precisamente ao primeiro: O Estado.
Pode-se dizer que o actual estado da economia remonta, em sentido lato, aos governos de Cavaco Silva. Ora, numa interpretação puramente pessoal, avalio a cronologia económica do seguinte modo: Cavaco esteve no governo durante 10 anos, 3 mandatos (um deles incompleto), sendo que nos 2 primeiros tratou de estabilizar e dinamizar a economia e no último, à sua maneira, tomou medidas de âmbito mais social; resultado: a economia piorou e o PSD perdeu as eleições seguintes. Guterres esteve no governo durante 6 anos, 2 mandatos (o último deixado a meio), empreendendo principalmente medidas de âmbito social; resultado: deixou o estado altamente deficitário. Durão Barroso esteve no governo durante 2 anos, 1 mandato (deixado a meio), tentando desesperadamente combater o défice; resultado: deixou um défice diminuído mas com tendência a aumentar. Santana Lopes esteve no governo durante meio ano, 1 mandato (deposto 4 meses depois pelo Presidente da República), anunciando uma retoma económica; resultado: o défice que deixou é monstruoso. Finalmente, Sócrates chega ao governo e, deparando-se com este monstro, qual Durão Barroso, toma medidas de contenção que estão a ser altamente contestadas.
Desta, chamemos-lhe, história do défice, concluo que este, quer se aumente os impostos, quer se proclame uma perspectiva optimista, tende sempre aumentar.
Assim, quanto a mim, há uma coisa que está errada no meio de isto tudo: O peso do estado!
O nosso estado exige, nomeadamente nas áreas da saúde, segurança social e educação fundos que não estão disponíveis; resultado: Défice.
Por conseguinte, é necessário que se inicie um programa de dieta, com o objectivo de emagrecer este estado obeso, com medidas que passem pela reestruturação das áreas referidas, por um emagrecimento da função pública, e, principalmente, pela aposta nas empresas privadas. Basta pensar no seguinte: parece lógico que se enriqueça o estado com dinheiro dos próprios cidadãos? È claro que não, esta estratégia não passa de um falso enriquecimento, pois o dinheiro limita-se a passar dos contribuintes para o estado, mas dentro do mesmo país. Deste modo, a solução terá que ser, isso sim, dinamizar as empresas privadas, de modo a aumentar as exportações, pois um estado não enriquece com dinheiro vindo de dentro, mas sim com dinheiro vindo de fora.
Em suma, é necessário que se emagreça o estado, de modo a diminuir os encargos deste, e que se aposte nas empresas privadas, aumentando as exportações e, consequentemente, a entrada de fundos estrangeiros. Só assim será possível no futuro tomar medidas sociais com a necessária base de apoio económica, pois sem esta, elas acabam sempre por fracassar.
No panorama actual, posso dizer que concordo com as medidas tomadas pelo governo, pois a curto prazo são necessárias, mas penso que, no fim do ano, terão que ser tomadas outras medidas, no sentido de dinamizar, verdadeiramente, a economia. Estas medidas, na minha modesta opinião, deverão passar pelos aspectos que enunciei…mas esta é só a minha opinião