Texto corrido e furioso
Não sei o que me motivou a pagar este balúrdio para vir aqui debitar uma série de coisas que não interessam a ninguém, nem mesmo a mim. A verdade é que este súbito afastamento me causou uma certa preocupação, tive medo que alguém pensasse que foi por desleixo. Bem, fica aqui a justificação. Não foi por desleixo.
Apetecia-me pôr aqui uma bela fotografia, um texto crítico, qualquer coisa que efectivamente interesasse - mas não tenho tempo. Olho para este relógio azulado que vai dizendo que faltam "19 M 38 S" e vou vendo o tempo a esvaír. Sinto-me quase como um condenado: say your last words.
E para agravar toda esta catástrofe que é a de não poder ter a minha dose diária de posts, o meu iPod ainda não mudou de côr. Tenho vertido umas lágrimas junto do leito da cama, na esperança que um qualquer milagre o transforme em cinzento. Mas até agora não tem servido de nada.
Para além disso, tenho ouvido e lido umas quantas balelas acerca de Mário Soares. Isto parece-me, obviamente, mal, visto que pode muito bem incitar Alberto João Jardim a seguir pelo mesmo rumo. E isso sim, seria divertido. Agora Mário Soares? A esquerda acabada e obsoleta, e bla bla bla? Que piada é que isto tem? Melhor, só mesmo a OTA e o TGV, que são capazes de ser a novela da TVI que mais durou. A nova personagem que surgiu agora é bem capaz de fazer isto durar ainda mais, qual Morangos com Açúcar.
Bem, agora que já me ouviram (duvido que alguém tenha tido paciência para ler isto até ao fim, mas adiante), vão em paz, que eu farei o mesmo.
Até Domingo...
P.S.: Leiam a crónica do RAP na "Visão" desta semana. De morrer a rir...